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10 fatos curiosos sobre a Antártida

O continente gelado da Antártida pode não ser tão popular em um destino quanto a Europa ou o Caribe, mas para aqueles que podem fazer a viagem até o fim do mundo, seria inesquecível.

Sua paisagem árida é aparentemente intocada pelos humanos, já que não há população nativa nesta parte do mundo, e apenas alguns cientistas moram lá a qualquer momento. Durante o verão, cerca de 5.000 cientistas residem por lá, no inverno o número cai para 1.000. Aproximadamente 98% da terra estão cobertos de gelo.

Com um número crescente de cruzeiros indo para o Polo Sul, bem como uma série de atrações, a Antártida está se tornando um lugar mais acessível para se visitar.

Se você está afim de ir lá ou apenas quer saber um pouco mais sobre o continente gelado, irei te mostrar 10 fatos interessantes sobre a Antártida.

 

1 – Ninguém é dono da Antártida

Ninguém é dono da Antártida

Embora algumas nações, incluindo a Austrália, a Argentina e o Reino Unido, tenham tentado reivindicá-lo ao longo dos anos, ele não te, nem governo nem proprietário. Em 1959, o Tratado da Antártida foi elaborado, designando a terra como “uma reserva natural, dedicada à paz e à ciência”. 48 nações assinaram o tratado.

 

2 – O primeiro humano a pisar na Antártida

O primeiro humano a pisar na Antártida

 

Em 1821, um norte-americano chamado John Davis, tornou-se o primeiro humano a pisar na Antártida e, nas décadas seguintes, exploradores, cientistas, caçadores, baleeiros e, mais recentemente, turistas, visitaram a Antártida. Em 1959, com o tratado da Antártida, ficou proibido a atividade comercial e militar no continente.

 

3 – A Antártida já foi um lugar quente

A Antártida já foi um lugar quente

A Antártida nem sempre foi um lugar gelado. Embora algumas partes atinjam 90 graus Celsius negativos, esse continente já foi tão quente quanto a cidade de São Paulo, por exemplo.

Os cientistas da Universidade de Yale mediram como eram as temperaturas na época do Eoceno, um período de 40 a 50 milhões de anos atrás, quando havia concentrações mais altas de dióxido de carbono na atmosfera. Os pesquisadores estimaram que, durante esse período, o clima chegou a 17 graus Celsius, com uma média de 14.

A Antártida também já foi repleta de florestas verdejantes, quando era habitada por dinossauros. Hoje o cenário não mais o mesmo e caso você vá até lá com certeza não verá nenhuma floresta.

 

4 – A Antártida é um deserto com pouca vida

A Antártida é um deserto com pouca vida

Apesar de toda a sua aridez, a Antártida possui cerca de 70% da água da Terra (na forma de gelo sólido, é claro). Isso equivale a 90% de todo o gelo do planeta. Os Vales Secos da Antártida são uma combinação de frio e seca muito intensos. Não chove há mais de 2 milhões de anos por lá.

No entanto, é bom que se diga que, no ano de 2016 choveu na Antártida. Esse fato preocupou a comunidade cientifica, uma vez que essas chuvas podem ser consequência do aquecimento global e pode ameaçar derreter o gelo daquele continente.

 

5 – Caem muitos meteoritos na Antártida

Caem muitos meteoritos na Antártida

Se você estiver interessado em meteoritos, a Antártida é um bom lugar para você.

Por um lado, os meteoritos que caem lá são facilmente encontrados, por contrastarem com o gelo. Eles também são mais bem preservados, pois são rapidamente cobertos por gelo, protegendo-os da corrosão.

Desde 1970, foram descobertos mais de 10 mil meteoritos na Antártida, alguns com até 700 mil anos de idade.

Em 1996, os pesquisadores descobriram que o meteorito antártico ALH84001 tinha a impressão digital característica de Marte. Todo corpo celeste tem uma impressão química desse tipo, e essa tinha a que combinava com o Planeta Vermelho. Os cientistas descobriram mais tarde que, o meteorito continha o que poderia ser restos de cianobactérias.

 

6 –  Antártida tem um vulcão ativo

Antártida tem um vulcão ativo

A Antártida é o lar de vários vulcões, e o maior deles ainda está ativo. Chamado Monte Erebus. Faz parte da formação vulcânica que compõe a Ilha Ross. De acordo com a National Geographic, este vulcão foi formado há cerca de 1,3 milhões de anos e está quase a 3.800 metros acima do nível do mar.

O que torna o Monte Erebus tão interessante é o lago de lava fervente, fluindo continuamente desde 1972, mas estima-se que tenha começado muito antes disso.

 

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7 – Maior camada de gelo do mundo 

Maior camada de gelo do mundo

 

A camada de gelo do leste da Antártida é a maior massa de gelo do mundo e cobre 10 milhões de quilômetros quadrados, em alguns lugares, tem quatro quilômetros de espessura. Se toda essa camada de gelo derretesse ao mesmo tempo, o nível do mar em todo o mundo subiria mais de 60 metros!

 

8 – O continente muda de tamanho

O continente muda de tamanho

 

Com 14 milhões de km², é quase o dobro do tamanho dos Estados Unidos. A expansão do gelo marinho ao longo da costa, faz com que a Antártida quase dobre de tamanho durante os meses de inverno. É por esta razão, que os navios de cruzeiro que visitam a Antártida só visitam durante o verão.

 

9 – Queda d’água da cor de sangue

Cachoeira de sangue na Antártida

 

Em McMurdo Dry Valley, um lago abaixo do gelo, desemboca sua água que escorre há quase 15 metros de altura, para o lago Bonney. Mas essa não é uma cachoeira comum. A fonte é três vezes mais salgada do que a água do mar e escorre por baixo de uma camada de gelo de 1.600 metros de espessura. A alta concentração de sal impede o congelamento da água, mesmo nas temperaturas mais frias daquele continente. Esta incrível fonte de água foi formada há cerca de dois milhões de anos atrás.

 

O que mais chama a atenção é a cor dessa água, de cor vermelha, semelhante a sangue. A fonte não contém oxigênio e nuca foi exposta à luz do sol. O alto teor de ferro, e os micróbios que sobrevivem do ferro e do enxofre dessa água, contribuem para a coloração. Caso você visite a  Antártida, você poderá vê-la indo em um helicóptero ou em um cruzeiro marítimo.

 

10 – Antártida não tem fuso horário

Antártida-não-tem-fuso-horário

 

Não há fuso horário na Antártica. Você pode praticamente escolher o seu próprio, embora a maioria dos cientistas que vivem temporariamente no continente, escolham passar pelo fuso horário de seu país de origem.