10 Curiosidades do antigo Egito que você precisa conhecer

O antigo Egito sempre é um assunto interessante para quem gosta de história. A terra dos faraós é famosa por suas pirâmides, suas múmias enfaixadas e sus tesouros escondidos, que sempre inspiram historias fascinantes.

Mas quanto você realmente sabe sobre o antigo Egito? Aqui iremos te apresentar 10 curiosidades sobre a terra dos faraós.

 

1 – Eles não andavam em camelo

 

Para quem imagina que o povo egípcio andava montado em camelos, se enganou. Eles usavam jumentos para o transporte de carga. O camelo não era usado regularmente até o final da era dinástica.

Para irem de um lugar para outro, eles usavam barcos como meio de transporte. Uma vez que o rio Nilo passava bem no meio de suas terras férteis, tornando a viagem mais agradável para eles.

A corrente ajudava aqueles que remavam no sentido sul-norte, enquanto os ventos empurravam aqueles que seguiam na direção oposta a corrente do rio.

Os assentamentos egípcios ficavam as margens do Nilo, facilitando assim o transporte comercial por embarcações, além de pessoas que iam diariamente resolver seus negócios.

Acreditava-se que todos os dias, a cima do rio, o deus sol Rá, navegava pelos céus em seu barco solar.

 

2 – Egípcios amavam seus gatos

 

Na antiga terra das pirâmides, os egípcios tinham um amor enorme pelos gatos, muitas vezes até mesmo que o amor por outras pessoas.

E eles gostavam tanto dos felinos, que quando um gato morria, as pessoas raspavam as sobrancelhas como um sinal de luto.

Outros costumes estranhos quanto aos felinos incluíam, a proibição de exportar gatos e a pena de morte para quem matasse um gato.

 

3 – Tanto os homens quanto as mulheres usavam maquiagem

 

O antigo Egito é considerado o berço da maquiagem, que remonta de 300 anos antes de cristo. A cor da maquiagem era verde, quando feita de cobre, ou preta quando feita de chumbo.

Para esse povo a maquiagem era algo sagrado, que eles acreditavam ter poder de cura. No entanto a maquiagem tinha outra função também, ela protegia os olhos contra os raios do sol. Uma boa ideia, já que por lá o sol é tão quente.

 

4 – Os egípcios inventaram o calendário

 

Uma descoberta mostrou que, durante o reinado do Rei Djer, na Primeira Dinastia (cerca de 3000 A.C), levou os primeiros egiptólogos a declarar que os egípcios já tinham estabelecido uma ligação entre a estrela Sirius e o começo do ano.

Segundo esse calendário, o ano era dividido em 12 meses, com 30 dias cada, adicionado mais 5 dias ao final de cada ano.

Os meses eram divididos em 3 semas e cada semana tinha 10 dias. O Egito Antigo tinha um calendário diferente durante o Império Antigo, com o ano de 320 dias como mencionado na Pedra de Palermo.

 

5 – As mulheres tinham direitos iguais aos homens

 

 

No Egito antigo, diferente de outras sociedades daquela época, homens e mulheres da mesma classe social eram tratados com igualdade perante a lei. Isso significa que elas podiam comprar, herdar e possuir propriedades, assim como os homens.

No antigo Egito esperava-se que homens e mulheres se casassem, tendo os dois, papeis diferentes dentro do matrimonio. A esposa, era a “dona de casa” e ficava responsável por administrar os assuntos domésticos.

Já o marido ficava responsável pelos assuntos externos do lar. A ele era atribuída a função de chefe maior do lar e tinha a responsabilidade de prover o sustento do lar.

 

6 – O rei do Egito poderia ser uma mulher

 

Ainda falando sobre os direitos das mulheres, elas tinham até mesmo o direito de se tornarem rainhas.

A tradição era que o filho do rei falecido, fosse o herdeiro do trono. Mas nem sempre isso era possível. Em pelo menos três ocasiões as mulheres assumiram o trono. E das três, a mais bem-sucedida foi a rainha Hatshepsut, que governou o Egito por cerca de 20 anos.

 

7 – Nem todos foram mumificados

 

A múmia é um cadáver seco e enfaixado que se tornou um dos símbolos do antigo Egito. A mumificação foi um processo caro e demorado, reservado para os membros mais ricos da sociedade. A grande maioria dos mortos do Egito foi enterrada em covas simples no deserto.

Então, por que a elite sentiu a necessidade de mumificar seus mortos? Bem, eles acreditavam que era possível viver novamente após a morte, mas apenas se o corpo mantivesse uma forma humana reconhecível.

Ironicamente, isso poderia ter sido conseguido com bastante facilidade ao enterrar os mortos em contato direto com a areia do deserto quente e estéril; uma dessecação natural teria então ocorrido.

Mas a elite queria ser enterrada em caixões dentro de túmulos, e isso significava que seus cadáveres, não mais em contato direto com a areia, começavam a apodrecer. Com isso os egípcios ao longo do tempo foram evoluindo na arte da mumificação e essas técnicas foram tão bem estudadas por eles, que ainda hoje temos esses corpos bem conservados.

 

8 – Cleópatra veio na verdade da Grécia  

 

Tornando-se Cleópatra VII do Egito, ela foi o último faraó do antigo Egito. Fazia parte da dinastia Ptolomeu, de origem grega, uma dinastia que governou o Egito após a morte de Alexandre, o Grande.

Os membros dessa dinastia falavam a língua grega, recusando-se veementemente a se expressar na língua egípcia. Por essa razão, ambas as línguas foram usadas na redação de documentos oficiais.

Mas o espírito não-conformista de Cleópatra contrastava com as crenças conservadoras de sua família. Assim, aprendeu e usou a língua egípcia e, além disso, abraçou a cultura do país, representando a reencarnação da deusa egípcia Isis.

 

9 – Escribas raramente escreviam em hieróglifo

 

A escrita hieroglífica era um script que consistiam em muitas centenas de imagens complexas. Era bonita de se ver, mas demorada para ser criada. Foi, portanto, reservada para os textos mais importantes; os escritos decorando paredes do túmulo e do templo e textos registrando realizações reais.

Enquanto trabalhavam diariamente, os escribas do Egito rotineiramente usavam hieráticos – uma forma simplificada ou abreviada de escrita hieroglífica. No final do período dinástico usaram o demótico, uma versão ainda mais simplificada do hierático. Todos os três roteiros foram usados ​​para escrever a mesma língua egípcia antiga.

Poucos dos antigos teriam sido capazes de ler hieróglifos ou hieráticos: estima-se que não mais do que 10% da população fosse alfabetizada.

 

10 – A Grande Pirâmide não foi construída por escravos

 

O historiador clássico Heródoto acreditava que a Grande Pirâmide havia sido construída por 100.000 escravos. Sua imagem de homens, mulheres e crianças trabalhando desesperadamente nas mais severas condições provou ser notavelmente popular entre os produtores de filmes modernos. No entanto isso não é verdade.

Evidências arqueológicas indicam que, a Grande Pirâmide foi de fato construída por uma força de trabalho de 5.000 funcionários assalariados permanentes e até 20.000 trabalhadores temporários.

Esses trabalhadores eram homens livres, convocados para trabalharem em um turno de três ou quatro meses na construção antes de voltarem para casa.

Eles foram alojados em um acampamento temporário perto da pirâmide, onde receberam pagamento em forma de comida, bebida, atendimento médico. Já para aqueles que morressem em serviço, eram enterrados no cemitério próximo.